"A flor-de-lótus é aquela que tem as raízes na lama mas mantém suas pétalas impecavelmente brancas. Ela precisa dos nutrientes que estão na lama para florescer. Isto é desapego, estar perto do que você mais desejaria estar livre e usar isso para fazer você crescer. Aquela pessoa que agora está perto de nós é talvez o melhor professor que poderíamos ter, se fossemos capazes de ver o nutriente na sua presença".
Bramma Kumaris
As vezes as pessoas leem o que escrevo aqui e falam comigo como se eu conseguisse colocar em prática todos estes ensinamentos que busco e transcrevo neste blog. Nossa, ledo engano!! Talvez eu tenha bem mais coisas a mudar que muitos que me dizem isto. Acho que a minha diferença é que eu vivo constantemente buscando estes sentimentos negativos e me escabelando pela mudança, que as vezes é beeem demorada e complicada. Para exemplificar, um destes sentimentos é a necessidade de mudar as pessoas ao meu redor. De não aceitar aqueles que dividem comigo a razão de viver e me indignar com suas atitudes e dificuldades, exigindo uma mudança, não respeitando o limite, crescimento e tempo de cada um. Esquecendo que a mudança deve sempre partir de mim. Quando não me envolvo no negativismo dos outros, quando não foco o meu olhar em nenhum fator negativo, todos, absolutamente todos os fatores negativos desaparecem. Mas ao contrário, muitas vezes acabo apenas lembrando dos defeitos e dificuldades e potencializando isto neles. Sofrendo e me prejudicando ainda mais. Quando me dou conta disto observo o quanto ainda preciso crescer e aprender justamente com estas pessoas. Que me ensinam a tolerância, a paciência e principalmenteo desapego. Não me envolver com as situações negativas, tal qual a flor-de-lótus, que tem suas raízes na lama e pétalas impecavelmente brancas ainda não é uma constante em minha vida, mas sei que com a minha obstinação, a minha persistência e a minha vontade de mudar eu conseguirei não me influenciar negativamente. E ao contrário, apenas tocar e iluminar a todos com a minha luz. Esta luz que todos nós possuímos, que todos nós carregamos e muitas vezes esquecemos de acender. Com persistência vamos aprender a mantê-la sempre acesa, iluminando aqueles que ainda permanecem nas sombras da indiferença e não entendem o porque de seus sofrimentos, como nos diz o querido Corciolli.
Um beijo carinhoso, cheio de gratidão a todos.
Sema
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